quarta-feira, 11 de julho de 2018

Xisto Cru branco 2015

Expressão do terroir?
 
 
Apenas uma provocação da minha parte, não sei o que o enólogo e produtor Luis Seabra pensou quando criou o nome "Xisto Cru", pois poderá ser um "cru" de Xisto (lugar de xisto, à francesa), poderá ser um xisto (a) cru, à boa portuguesa de simplicidade e expressão pura do xisto e do seu terroir. Qualquer uma me agrada, e talvez não seja nenhuma delas...

Trata-se de um DOC Douro, uma pequena produção de 4912 garrafas e 129 magnum (quero uma! ou duas...) de um branco que não é asssim tão vulgar na região, um branco de aroma elegante, fresco, com notas cítricas maduras, barrica a dar nota especiada, sugestão de cravinho, num conjunto encorpado, bem seco, mineral e boa frescura, profundo e boa persistência.

A mim, surpreende a frescura e mineralidade, que associo mais facilmente a calcário ou granito do que ao xisto, mas à parte dessa questão, sem dúvida, um belíssimo Douro, de frescura e elegância!

Avinhado a 1 de Julho de 2018
#avinhar

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