Uma novidade do Dão
Conde de Anadia é um nome recente no mundo do vinho, embora o projecto tenha por base uma casa muito antiga da região, o palácio anadia, propriedade da família Paes do Amaral, localizada em Mangualde, na região do Dão.
Um DOC Dão, da colheita de 2017, um vinho feito das castas Encruzado (~70%), Uva Cão, Gouveio, Malvasia Fina, com estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês. O vinho apresenta aromas de barrica, leve fruto seco, flores brancas, notas doces de brioche, baunilha, fruta discreta, mais verde, tipo pêra pouco madura, num conjunto adocicado, não pela fruta, mas pela evolução. Em boca, é um vinho com volume e cremosidade, muito persistente e com final fresco, mineral, barrica ainda presente, para beber dentro de 3 a 5 anos, e para esquecer algumas na garrafeira. Apeteceu-me costeletas de borrego na brasa ou uma cabeça de peixe na brasa, mas seguramente irá brilhar com um queijo da Serra da Estrela amanteigado.
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