Por momentos, parecia estar no Loire...
Por cá, temos uma variedade que às vezes me evoca esse tipo de vinho, e já o referi mais do que uma vez, a casta Loureiro. Não quero estar a comparar, não vou entrar pelo caminho de dizer se é melhor ou pior, pois são variedades diferentes, em regiões diferentes, apenas com alguns pontos em comum que me parecem interessantes de explorar, pois trata-se de uma das variedades mais famosas e procuradas do mundo, e de uma denominação de prestígio.
Este é um DOC Vinho Verde (13,5%), um lote das castas Loureiro (70%) e Arinto (30%) que estagiou e fermentou em barricas de carvalho durante 8 meses. Apresenta um leve dourado, notas de baunilha, manteiga, limão maduro, mas com uma frescura vegetal presente e muito agradável, barrica muito discreta, mesmo ao estilo dos referidos vinhos do Loire. Em boca, é macio, volumoso, cremoso, muito seco e mineral, com uma frescura salivante, final muito persistente, refrescante, cítrico, tudo muito bem equilibrado, muita persistência.
Adorei o vinho, que foi uma estreia do produtor na região do Vinho Verde, um vinho que acredito que tem muitos anos de garrafa pela frente. Não o beba gelado, aposte numa temperatura mais pelos 12 graus, num copo sério, e vai ver que será uma grande companhia para pratos de mar, onde o limão e os coentros reúnem, como umas amêijoas à Bulhão Pato.
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