o renascer de uma marca (e de uma casta)
Lagoa é daquelas marcas que têm histórico, que eram conhecidas antes da proliferação de marcas que hoje existe, era a referência do Algarve, de uma adega que chegou a vinificar vários milhões de litros / ano, a Adega Cooperativa de Lagoa.
Pois bem, veio o boom imobiliário, e depois a crise das cooperativas, e a Adega de Lagoa (bem como as restantes no Algarve) foi perdendo fulgor, notoriedade, e só existe devido a um processo de fusão que culmina na Única - Adega Cooperativa do Algarve, que unifica as adegas de Lagoa e de Lagos numa só.
Em boa hora se recupera esta marca, com imagem renovada, com novas referências e com vontade de, aos poucos, voltar a ter a notoriedade que gozou no passado. Neste caso particular, de destacar o facto de recuperarem também uma variedade que é típica na região, a Negra Mole.
Um DOP Lagoa, um monocasta Negra Mole, com 13% de álcoo, de cor muito aberta, a fazer lembrar um palhete, com um aroma dominado por fruta vermelha, como a cereja, combinada com notas de barro e de fumeiro. Um vinho ligeiro de corpo, acidez moderada, macio, com fruta discreta, um vinho elegante, de fruta madura, fácil de beber. Um perfil que deve ser recuperado e promovido, algo diferenciador, algo típico.
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