Um rosé de grande nível e contra a corrente
Somos o país do Mateus rosé, um dos rosés mais famosos do Mundo, e ainda assim, não temos grande cultura de rosé, nem ao nível da produção, nem ao nível do consumo. Frequentemente são vistos com desdém, como vinhos menores, frutadinhos e docinhos, básicos e desinteressantes, e como tudo na vida, nem tudo é branco ou preto.
Por isso é que destaco vinhos deste género, para mostrar que há mais vida para além do rosé jovem e frutado (que também merece o seu espaço e tem o seu momento), e que pode haver outras vias. Este é o Principal rosé 2009 (atenção, não é 2018 nem 2017) Tête de Cuvée, uma referência do produtor Idealdrinks, produzido na região da Bairrada, um monocasta Pinot Noir, lançado alguns anos mais tarde.
Por isso é que destaco vinhos deste género, para mostrar que há mais vida para além do rosé jovem e frutado (que também merece o seu espaço e tem o seu momento), e que pode haver outras vias. Este é o Principal rosé 2009 (atenção, não é 2018 nem 2017) Tête de Cuvée, uma referência do produtor Idealdrinks, produzido na região da Bairrada, um monocasta Pinot Noir, lançado alguns anos mais tarde.
Tudo muda logo na cor, nada do típico rosado, intenso ou ligeiro como está agora na moda, é uma cor que denota já alguma evolução, a fazer lembrar casca de cebola. O nariz, fresco, elegante, notas de tosta, pimento vermelho, sal, fruta muito discreta e talvez só por sugestão. Em boca, um vinho de grande elegância e profundidade, seco e ligeiramente cremoso, fresco e mineral com leve toque salgado a acompanhar as notas fumadas.
Um grande rosé, com um preço que não é acessível para todos (perto de 30€ PVP), mas de grande nível, e o que é bom, paga-se,
#avinhar
#vinho #rose #bairrada
#portugal #wine
#velhossaoostrapos
Sem comentários:
Enviar um comentário