Provavelmente, o
mais importante acessório vínico.
Infelizmente, ainda
há quem acredite que o copo não tem qualquer influência sobre a qualidade e
percepção de um vinho, e que por isso, o ignora, servindo e/ou bebendo vinho num
qualquer recipiente que permita levar o vinho até à boca. Mas para outros, e
felizmente uma quantidade crescente, um copo de vinho é muito mais do que isso,
é um acessório de extrema importância, que nos permite sim levar o vinho à
boca, mas de diferentes formas.
Um copo é,
essencialmente, constituído por duas parte: o pé e o recipiente. O pé tem uma base
e uma haste, e serve sobretudo para que se lhe possa pegar, de forma a não aquecer
o vinho com os nossos 37° de temperatura corporal e não sujar o copo com
dedadas, muito inestético.
O recipiente tem
sempre um formato “atulipado”, que promove o aprisionamento de aromas, tão
importante na degustação de um vinho. Depois há um conjunto significativo de
características do recipiente (dimensão, altura, largura do bocal, largura
copo) e do próprio vidro (cor, espessura) que conferem diferentes sensações de
prova, condicionando a mesma.
Irei falar em
breve de mais características, explicando o porquê de cada uma e quais as
aplicações que poderemos dar a cada copo, ou se preferirem, o efeito de cada característica
poderá ter num determinado vinho. Para já, queria apenas que todos pegassem
correctamente no copo, que é pelo seu pé, e que tenham noção que um copo de
vinho tem características próprias e que essas têm impacto directo na percepção
que temos do vinho.
(continua)
(continua)
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