É Douro e não é Douro.
É um Douro onde a maturação e a frescura andam lado-a-lado, uma espécie de um Dão mais maduro, isto é, temos a fruta do Douro com a frescura do Dão. Será reflexo dos solos graníticos de onde vêm estas uvas? Com certeza que tem influência, mas também da altitude.
Nariz de fruta madura, cereja, framboesa, madura mas não compotada, complementado com uma nota mentolada, que traz frescura e complexidade ao conjunto. Em boca encontramos um tinto encorpado, denso, de elevado nível de tanino, mas equilibrado por uma elevada frescura, por um tanino fino, por uma sensação de equilíbrio que o torna fácil de beber, com um final longo, frutado e com leve chocolate negro, um leve amargo no final de boca.
Um grande entrada de gama, do projecto de um jovem enólogo já bem conhecido entre os enófilos deste país.
#avinhar
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