segunda-feira, 23 de março de 2020

Quinta da Boa Esperança 2018 rosé Reserva

um rosé invulgar



Quase sempre que falo de rosés, digo sempre que apesar de sermos do país do Mateus rosé, temos muito pouca cultura de produção e de consumo de vinhos rosé, principalmente de rosés com ambição e com qualidade.

Estava eu de visita à Quinta da Boa Esperança, ali perto de Torres Vedras, junto a uma pequena localidade chamada Zibreira, a ver as vinhas e adega, seguido de uma prova para conhecer os vinhos. Já sabia da existência desta casa, até já tinha bebido alguns vinhos deles, mas não conhecia o portfolio, que aliás, é relativamente extenso para a dimensão da casa (2 rosés, 4 brancos, e 6 tintos, apenas 16ha de vinha).

Um dos vinhos provados é o rosé Reserva, da colheita de 2018, um rosé feito com estágio em barricas de carvalho. Cor rosada intensa, aroma fumado, barrica, sugestão de fruta vermelha, um vinho encorpado, tenso, mineral, de tanino muito fino, madeira presente e discreta, diferenciado e de qualidade. 

Atenção, este não é o clássico rosé de borda de piscina, é um vinho sério, que merece alguma atenção e mesa. Eu fiquei a pensar nele para um cozido à portuguesa, já tenho uma garrafa pronta à espera de oportunidade...

#avinhar
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