Uma grande prova de vinhos de Talha
Nunca tinha tido oportunidade de provar tantos vinhos de talha em simultâneo, uma grande prova organizada pela Revista de Vinhos no passado Encontro com o Vinho e Sabores em Lisboa.
A prova foi conduzida pelo Nuno Oliveira Garcia, da Revista de Vinhos, e reuniu um vasto painel de vinhos, alguns ainda em amostra, outros já curiosidades não disponíveis no mercado.
O objectivo seria dar a conhecer o estado de arte do Vinho de Talha, uma antiga tradição presente sobretudo no Alentejo, com forte incidência em zonas como Vila de Frades / Vidigueira, Cabeção e outras localidades do Alentejo mais profundo. Curioso foi verificar que de facto parace haver vontade de recuperar esta tradição, não porque se tenha perdido pois alguns pequenos produtores sempre a mantiveram viva, mas porque alguns grandes produtores da região estão a colocar vinhos de talha no seu portfolio.
A prova passou pelos brancos Piteira, José de Sousa, Herdade do Rocim, Fita Preta (2014 e 2010), e nos tintos pelos Outeiros Altos, Piteira, Paulo Laureano, José de Sousa, Arte.Terra, Esporão, Cortes de Cima, Terrenus e Âmphora. Apesar de haver, supostamente, a mesma utilização de técnica de vinificação, verifica-se que os vinhos são diferentes entre si, pela origem geográfica diferente, pela diferente utilização de castas, por um estilo mais ou menos rústico. Traços comuns: notas aromáticas de barro e cera, vinhos geralmente encorpados e com boa frescura, alguma untuosidade, por vezes, alguma oxidação.
Muito interessante este tipo de paineis de prova, é de louvar a organização, mas não esquecer os pequenos produtores, aqueles que nunca abandonaram estas técnicas ancestrais. A todos os outros produtores, votos de sucesso, espero que consigam ajudar a mantar viva esta tradição.
A prova passou pelos brancos Piteira, José de Sousa, Herdade do Rocim, Fita Preta (2014 e 2010), e nos tintos pelos Outeiros Altos, Piteira, Paulo Laureano, José de Sousa, Arte.Terra, Esporão, Cortes de Cima, Terrenus e Âmphora. Apesar de haver, supostamente, a mesma utilização de técnica de vinificação, verifica-se que os vinhos são diferentes entre si, pela origem geográfica diferente, pela diferente utilização de castas, por um estilo mais ou menos rústico. Traços comuns: notas aromáticas de barro e cera, vinhos geralmente encorpados e com boa frescura, alguma untuosidade, por vezes, alguma oxidação.
Muito interessante este tipo de paineis de prova, é de louvar a organização, mas não esquecer os pequenos produtores, aqueles que nunca abandonaram estas técnicas ancestrais. A todos os outros produtores, votos de sucesso, espero que consigam ajudar a mantar viva esta tradição.
Avinhado a 11 de Novembro de 2016
#avinhar
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