Um projecto irreverente, de terroir, que aposta na diferenciação e tradição.
Falar dos vinhos Vale da Capucha é falar vinhos que pretendem reflectir o seu terroir, a frescura e salinidade da proximidade do mar, a mineralidade dos solos calcários e uma intervenção minimalista na vinha e adega, com o objectivo de conseguir que os vinhos sejam o mais puros possível para reflectirem ao máximo as suas características intrínsecas.
Trata-se de um negócio familiar, gerido pela própria família, com o Pedro Marques a dar a cara pela Viticultura e Enologia. Uma casa onde os brancos estão em maioria, e com uma vasta gama à disposição.
Trata-se de um negócio familiar, gerido pela própria família, com o Pedro Marques a dar a cara pela Viticultura e Enologia. Uma casa onde os brancos estão em maioria, e com uma vasta gama à disposição.
O local é a Quinta de São José, localizada no Carvalhal, muito próximo de Torres Vedras, a 40m de Lisboa, onde nos seus solos calcários estão plantadas, com diferentes exposições e altitudes, as castas Arinto, Fernão Pires, Gouveio, Antão Vaz, Alvarinho, Viognier, Syrah, Touriga Nacional, entre outras.
Apesar de recentemente ter sido instalada uma adega para a produção no local, é na antiga adega que somos recebidos, onde é possível testemunhar alguma da história do local e onde se realizam alguns eventos, em particular provas e refeições.
No piso subterrâneo da antiga adega, onde antigamente se depositava vinho, guardam-se agora os vinhos produzidos, já engarrafados, à espera do momento certo para serem colocados no mercado. De referir que um dos factores diferenciadores e até arrojados deste projecto é o brancos serem colocados no mercado algum tempo depois, quando já começam a ter alguma maturidade. Por exemplo, agora em 2016 estão a ser comercializados os brancos de 2013, que ainda assim estão cheios de juventude...
No piso subterrâneo da antiga adega, onde antigamente se depositava vinho, guardam-se agora os vinhos produzidos, já engarrafados, à espera do momento certo para serem colocados no mercado. De referir que um dos factores diferenciadores e até arrojados deste projecto é o brancos serem colocados no mercado algum tempo depois, quando já começam a ter alguma maturidade. Por exemplo, agora em 2016 estão a ser comercializados os brancos de 2013, que ainda assim estão cheios de juventude...
Feita a visita, foi hora de provar. Vinhos em prova:
- Fóssil branco 2013 | Regional Lisboa | 25.000 Gfs | 13% | PVP: 7.50 - 8€
Trata-se da segunda edição desta referência, que pretende ser uma abordagem mais fácil aos vinhos da casa. Lote de Arinto, Fernão Pires e Gouveio, é um branco seco e fresco, que reflete alguma mineralidade e salinidade.
- Vale da Capucha branco 2013 | DOC Torres Vedras | 8.000 Gfs | 12.5% | PVP: 10-11€
O "colheita" da casa, um Fernão Pires com um toque de Arinto. Um vinho mais encorpado, boa frescura e ligeira cremosidade, com alguma fruta madura presente. Muito agradável.
- Vale da Capucha branco 2013 Antão Vaz | Regional Lisboa | 2.500 Gfs | 11.5% | PVP: 12€
Um branco de perfil mais ligeiro, cítrico, mas seco e fresco como é típico nos brancos da casa. Boa companhia fora da mesa, num dia mais quente, ou com um prato ligeiro.
- Vale da Capucha branco 2013 Arinto | Regional Lisboa | 7.000 Gfs | 12.5% | PVP: 14-15€
Um típico arinto, seco e tenso, cítrico e cheio de juventude, mas com muito comprimento e persistência, onde se sente um toque de mar e alguma mineralidade. Belíssimo arinto!
- Vale da Capucha branco 2013 Alvarinho | Regional Lisboa | 3.500 Gfs | 13% | PVP: 14-15€
Um alvarinho à beira-mar plantado, seco e muito fresco, com mineralidade e um toque salgado a envolver a fruta tropical decicada deste Alvarinho atlântico, diferente e muito interessante.
- Fóssil branco 2013 | Regional Lisboa | 25.000 Gfs | 13% | PVP: 7.50 - 8€
Trata-se da segunda edição desta referência, que pretende ser uma abordagem mais fácil aos vinhos da casa. Lote de Arinto, Fernão Pires e Gouveio, é um branco seco e fresco, que reflete alguma mineralidade e salinidade.
- Vale da Capucha branco 2013 | DOC Torres Vedras | 8.000 Gfs | 12.5% | PVP: 10-11€
O "colheita" da casa, um Fernão Pires com um toque de Arinto. Um vinho mais encorpado, boa frescura e ligeira cremosidade, com alguma fruta madura presente. Muito agradável.
- Vale da Capucha branco 2013 Antão Vaz | Regional Lisboa | 2.500 Gfs | 11.5% | PVP: 12€
Um branco de perfil mais ligeiro, cítrico, mas seco e fresco como é típico nos brancos da casa. Boa companhia fora da mesa, num dia mais quente, ou com um prato ligeiro.
- Vale da Capucha branco 2013 Arinto | Regional Lisboa | 7.000 Gfs | 12.5% | PVP: 14-15€
Um típico arinto, seco e tenso, cítrico e cheio de juventude, mas com muito comprimento e persistência, onde se sente um toque de mar e alguma mineralidade. Belíssimo arinto!
- Vale da Capucha branco 2013 Alvarinho | Regional Lisboa | 3.500 Gfs | 13% | PVP: 14-15€
Um alvarinho à beira-mar plantado, seco e muito fresco, com mineralidade e um toque salgado a envolver a fruta tropical decicada deste Alvarinho atlântico, diferente e muito interessante.
Para terminar o dia, nada como o Cozido à Portuguesa do Vale da Capucha, feito por Manuel Marques, irmão de Pedro Marques, Chef de cozinha. Um repasto acompanhado por vários vinhos da casa, onde destaco o Arinto 2013...
É sempre um prazer visitar esta casa e ser tão bem recebido. Obrigado e até breve.
É sempre um prazer visitar esta casa e ser tão bem recebido. Obrigado e até breve.
Avinhado a 2 de Maio de 2016.
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