domingo, 30 de julho de 2017

Copo (Parte III)

Copo, o mais importante acessório do mundo do Vinho.


Introduzidas as questões de como pegar no copo e das diferentes dimensões do copo, é agora tempo de analisar outras características que definem um copo e que os distingue, ajudando a perceber qual poderá ser o copo mais adequado a um determiando serviço de vinho, e nesse sentido, há duas dimensões que é interessante analisar: a altura da tulipa e o diâmetro interno do copo, medido no seu hemisfério.

A altura da tulipa deve ser tida em consideração tendo em conta o grau alcoólico do vinho, ou melhor, a sua percepção no aroma. Caso se trate de um vinho muito alcóolico, quanto maior for a altura do recipiente, mais distante o nariz estará do vinho, deixando espaço para que o álcool se volatilize, reduzindo assim a nossa percepção no aroma. Esta poderá não ser a característica mais importante de um copo, pois se a uma boa temperatura se sentir demasiado álcool, provavelmente estamos é na presença de um vinho desequilibrado, mas que o copo poderá ajudar a melhorar.

Relativamente ao diâmetro interno, pode ser interessante escolher um copo mais largo caso se pretenda dar mais superfície de oxigenação, uma opção interessante para vinhos que necessitem de arejar e que por algum motivo não foram decantados. À partida, não perdemos nada em dar superfície de contacto com o ar a um vinho, mas por norma estamos a falar de aumentar a capacidade de um copo, logo de aumentar a dose de serviço, pelo que, cuidado com os vinhos mais frescos.  

Há outras características que devemos ter em consideração, nomeadamente o diâmetro do bocal e a espessura do vidro, mas isso é assunto para uma próxima oportunidade. Até lá, desfrute, experimente, prove!

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