Uma vertical de um dos emblemáticos da região da Península de Setúbal
Trata-se do vinho Quinta da Bacalhôa, uma referência que se iniciou em 1979 nos tintos, com um blend das castas bordalesas Cabernet Sauvignon e Merlot, com estágio em barricas novas de carvalho francês.
Esta foi uma das provas especiais do Encontro com o Vinho e Sabores, organizado pela Revista de Vinhos, e que foi conduzida por Vasco Penha Garcia (coordenador de enologia do grupo Bacalhôa) e por Filipa Tomaz da Costa (enóloga da Quinta da Bacalhôa).
O primeiro ano em prova foi o de 1980, um vinho já de perfil evoluído, domindo pelos aromas terciários, cheio de couro, notas especiadas e balsâmicas, mas ainda com frescura e vida. O 85, mais concentrado no aroma, não tão evoluído, ainda com alguma fruta, bastante elegante, amplo e boa persistência. Para beber já. O 87 revela um belíssimo ano, encorpado, boa frescura, amplo e muita persistência, ainda com garra e com o tanino presente. Ainda pode guardar mais algum tempo, mas está num bom ponto de consumo.
Depois entramos na década de 90, com o 95 e o 98. O 95 revela um ano um pouco mais quente, com um pouco menos de frescura e menor longevidade, e o 98 um pouco mais fresco, já com elegância, e que ainda pode ser guardado algum tempo.
Da década passada, tivemos o 02, 04 e 07 em prova. Vinhos ainda jovens, com taninos ainda presentes, todos a mostrar fruta e frescura, em alguns casos, ainda com a madeira ligeiramente vincada (caso do 07). Todos prontos a consumir, caso prefiram vinhos mais joves e mais frutados, e com pratos que peçam vinhos mais robustos e com tanino presente.
Já desta década, foram apresentados o 10 e 14, este em lançamento, um vinho de cor ruby de tom violeta, practicamente opaco, com o aroma ainda marcado pela madeira a esconder a fruta preta madura. Encorpado, com tanino bem presente bem como a madeira, mas a revelar alguma fruta. Um tinto seco, amplo e com boa persistência, alguma fruta e frescura q.b., ainda muito jovem mas com potencial.
Resumindo, são vinhos muito competentes e com alguma longevidade, com preços equilibrados, e com consistência, o que faz desta referência uma escolha segura.
Depois entramos na década de 90, com o 95 e o 98. O 95 revela um ano um pouco mais quente, com um pouco menos de frescura e menor longevidade, e o 98 um pouco mais fresco, já com elegância, e que ainda pode ser guardado algum tempo.
Da década passada, tivemos o 02, 04 e 07 em prova. Vinhos ainda jovens, com taninos ainda presentes, todos a mostrar fruta e frescura, em alguns casos, ainda com a madeira ligeiramente vincada (caso do 07). Todos prontos a consumir, caso prefiram vinhos mais joves e mais frutados, e com pratos que peçam vinhos mais robustos e com tanino presente.
Já desta década, foram apresentados o 10 e 14, este em lançamento, um vinho de cor ruby de tom violeta, practicamente opaco, com o aroma ainda marcado pela madeira a esconder a fruta preta madura. Encorpado, com tanino bem presente bem como a madeira, mas a revelar alguma fruta. Um tinto seco, amplo e com boa persistência, alguma fruta e frescura q.b., ainda muito jovem mas com potencial.
Resumindo, são vinhos muito competentes e com alguma longevidade, com preços equilibrados, e com consistência, o que faz desta referência uma escolha segura.
#avinhar
Sem comentários:
Enviar um comentário