Apresentação de novas colheitas (e algumas surpresas) da Adega da Vidigueira, Cuba e Alvito
Este ano sob o mote dos 55 anos da adega, realizou-se no passado dia 31 de Maio de 2016 o almoço de apresentação de novas colheitas no restaurante Tágide, em Lisboa. Com uma ementa preparada especialmente para o efeito, com pratos do chef Nuno Diniz, para harmonizar com alguns dos vinhos seleccionados.
O welcome drink era o Vidigueira branco 2015 Antão Vaz, um vinho monocasta, que este ano está ainda mais fresco que a colheita anterior, revelando um pouco do lado vegetal que a casta consegue ter. Um vinho correcto, agradável, de bom preço, que pode servir como aperitivo e que também pode ir à mesa.
Como entrada foi servido um Bacalhau à Conde da Guarda, que acompanhou a colheita 2014 deste "clássico" da casa. Um vinho que já tinha sido provado, mas que agora está ainda mais cremoso, mais afinado, mais agradável.
Um branco de mesa, encorpado, fresco, mineral e com uma ligeira salinidade, um valor seguro da região e do produtor em particular, com uma excelente relação qualidade/preço.
De seguida, o pargo salteado com xérem de favas. Um prato saboroso, que mistura vários sabores e texturas, elementos adicicados, outros salgados, os fumos. Um peixe de porte, a pedir um vinho com alguma estrutura, e com o enchido do xerém a fazer a ponte para a apresentação do primeiro rosé da casa, o Vidigueira rosé 2015.
Um rosé seco e encorpado, com fruta bem presente mas sem exageros, e alguma frescura. Um rosé entrada de gama, acessível, de fácil consumo, a pensar também na mesa, com preços controlados (PVP: 2.99€).
O prato de carne era uma vitela à moda de Lafões, muito saborosa e tenra, a acompanhar com a batata e cebola, num creme aveludado e muito saboroso. Um conjunto que pedia um tinto, com alguma estrutura mas elegante, com alguma frescura mas sem exageros, e que serviu na perfeição para apresentar a nova colheita do Grande Escolha.
Um lote das castas Trincadeira e Alicante Bouschet, com 6 meses de estágio em barricas de carvalho francês e americano, é um tinto que mantém o perfil da colheita anterior, encorpado, alguma frescura, um toque de madeira e algum mentolado a envolver toda a fruta preta madura (ginja preta) e algum chocolate. Tal como o branco, é um vinho que é de facto uma "Grande Escolha", correcto e muito agradável com uma excelente relação qualidade / preço.
A refeição terminou com um creme de limão com compota de mirtilos e bolo de limão, para fazerem companhia ao licoroso, um vinho fortificado, doce, à base de fruta preta madura, com algum cassis, um final sempre agradável.
Pelo meio ainda houve oportunidade de provar um ensaio daquele que será o primeiro espumante da casa, que posso desde já dizer que me surpreendeu pela positiva. Fico a aguardar o lançamento.Também houve espaço para o novo tinto Alicante Bouschet, que, de grosso modo, mantém o perfil da colheita anterior. Todos os vinhos provados terão publicada nota de prova específica e mais detalhada.
Termino dizendo que a Adega da Vidigueira, Cuba e Alvito é uma adega cooperativa, mas que não é por isso que faz um mau trabalho, pelo contrário, considero ser um produtor que soube inovar, soube crescer, soube melhorar, e que tem mostrado bons resultados ano após ano. Espero que assim continuem e espero puder continuar a (a)provar os seus vinhos.
Avinhado a 31 de Maio de 2016
#avinhar
Este ano sob o mote dos 55 anos da adega, realizou-se no passado dia 31 de Maio de 2016 o almoço de apresentação de novas colheitas no restaurante Tágide, em Lisboa. Com uma ementa preparada especialmente para o efeito, com pratos do chef Nuno Diniz, para harmonizar com alguns dos vinhos seleccionados.
O welcome drink era o Vidigueira branco 2015 Antão Vaz, um vinho monocasta, que este ano está ainda mais fresco que a colheita anterior, revelando um pouco do lado vegetal que a casta consegue ter. Um vinho correcto, agradável, de bom preço, que pode servir como aperitivo e que também pode ir à mesa.
Como entrada foi servido um Bacalhau à Conde da Guarda, que acompanhou a colheita 2014 deste "clássico" da casa. Um vinho que já tinha sido provado, mas que agora está ainda mais cremoso, mais afinado, mais agradável.
Um branco de mesa, encorpado, fresco, mineral e com uma ligeira salinidade, um valor seguro da região e do produtor em particular, com uma excelente relação qualidade/preço.
De seguida, o pargo salteado com xérem de favas. Um prato saboroso, que mistura vários sabores e texturas, elementos adicicados, outros salgados, os fumos. Um peixe de porte, a pedir um vinho com alguma estrutura, e com o enchido do xerém a fazer a ponte para a apresentação do primeiro rosé da casa, o Vidigueira rosé 2015.
Um rosé seco e encorpado, com fruta bem presente mas sem exageros, e alguma frescura. Um rosé entrada de gama, acessível, de fácil consumo, a pensar também na mesa, com preços controlados (PVP: 2.99€).
O prato de carne era uma vitela à moda de Lafões, muito saborosa e tenra, a acompanhar com a batata e cebola, num creme aveludado e muito saboroso. Um conjunto que pedia um tinto, com alguma estrutura mas elegante, com alguma frescura mas sem exageros, e que serviu na perfeição para apresentar a nova colheita do Grande Escolha.
Um lote das castas Trincadeira e Alicante Bouschet, com 6 meses de estágio em barricas de carvalho francês e americano, é um tinto que mantém o perfil da colheita anterior, encorpado, alguma frescura, um toque de madeira e algum mentolado a envolver toda a fruta preta madura (ginja preta) e algum chocolate. Tal como o branco, é um vinho que é de facto uma "Grande Escolha", correcto e muito agradável com uma excelente relação qualidade / preço.
A refeição terminou com um creme de limão com compota de mirtilos e bolo de limão, para fazerem companhia ao licoroso, um vinho fortificado, doce, à base de fruta preta madura, com algum cassis, um final sempre agradável.
Pelo meio ainda houve oportunidade de provar um ensaio daquele que será o primeiro espumante da casa, que posso desde já dizer que me surpreendeu pela positiva. Fico a aguardar o lançamento.Também houve espaço para o novo tinto Alicante Bouschet, que, de grosso modo, mantém o perfil da colheita anterior. Todos os vinhos provados terão publicada nota de prova específica e mais detalhada.
Termino dizendo que a Adega da Vidigueira, Cuba e Alvito é uma adega cooperativa, mas que não é por isso que faz um mau trabalho, pelo contrário, considero ser um produtor que soube inovar, soube crescer, soube melhorar, e que tem mostrado bons resultados ano após ano. Espero que assim continuem e espero puder continuar a (a)provar os seus vinhos.
Avinhado a 31 de Maio de 2016
#avinhar
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