Ainda não tinha feito a minha homenagem pública a este homem, que tenho o prazer de ter como amigo: Mário Augusto Parreira da Silva Louro. A AMPV atribuiu-lhe este ano o prémio prestígio Personalidade do Ano 2014.
Mário Louro tem 69 anos e é natural da freguesia de S. Nicolau, Santarém. O gosto pela área dos vinhos revelou-se muito cedo – por influência do pai, aos 16 anos já frequentava a Junta Nacional do Vinho. Foi nessa “grande escola da vida”, como costuma referir, que iniciou o seu percurso profissional, após se ter formado em Enologia, na Université du Vin de Suze La Rousse (França).
As quase três décadas que trabalhou na análise dos vinhos e na assistência técnica da Junta Nacional do Vinho culminaram com a sua entrada para a Câmara de Provadores, em 1976.
A experiência até aí acumulada foi determinante para dar o salto para projetos mais desafiantes. Da empresa licorista “Henriques e Henriques”, que produzia o brandy “D. Henrique”, passou para a grande “Blandy Brother´s”, que produzia os célebres vinhos “Blandy`s” e engarrafava o vinho da Madeira de marcas como “O Duke of Clarence” ou “Sercial Solera 1861”.
O convite que recebeu da empresa Carvalho Ribeiro & Ferreira em 1977 foi irrecusável para Mário Louro, que aí trabalhou 22 anos, assumindo a responsabilidade da produção de 8 milhões de litros de vinho, bem como 22 licores da linha Bols – cuja empresa era a única no mundo a ter autorização da própria marca para os produzir – e o seu acompanhamento das aguardentes em que esta empresa tinha como seu principal emblema e no qual Mário Louro muito trabalhou.
O conhecimento que adquiriu ao longo da sua extensa carreira profissional tem vindo a passa-lo aos outros. Lecionou durante 22 anos na Escola de Hotelaria do Estoril e foi um dos primeiros profissionais da área a dedicar-se aos cursos de prova de vinhos.
Para além da vertente da formação, à qual hoje dedica grande parte do seu tempo, em 2007 assumiu a organização do Festival Nacional de Vinhos, que desde 2003 o município do Cartaxo promovia em parceria com a Festa do Vinho e que é transferido para a Feira Nacional da Agricultura. Nesse ano relançou também o Concurso Nacional de Vinhos e foi seu diretor até 2013.
Este ano é diretor do XIV Concurso Internacional de Vinhos “La Selezione del Sindaco”, que pela primeira vez se realiza em Portugal. Este concurso é o único no mundo que associa o vinho e os territórios, sendo que os municípios de toda a Europa se associam para a realização do concurso. Em 2014 liderou o painel do Júri Português presente no XIII Concurso “La Selezione del Sindaco”, que se realizou em Bolzano – Itália.
Figura incontornável na área dos vinhos, Mário Louro é frequentemente requisitado para eventos, concursos, colóquios ou ações de formação. Diz quem o ouve que é grande a paixão com que fala sobre o seu mundo – o mundo dos vinhos.
Mário Louro define-se como um homem do vinho e costuma afirmar que a sua mãe tinha como apelido “Parreira” e esse nome sempre o ligou ao setor de atividade que desde sempre apostou.
As quase três décadas que trabalhou na análise dos vinhos e na assistência técnica da Junta Nacional do Vinho culminaram com a sua entrada para a Câmara de Provadores, em 1976.
A experiência até aí acumulada foi determinante para dar o salto para projetos mais desafiantes. Da empresa licorista “Henriques e Henriques”, que produzia o brandy “D. Henrique”, passou para a grande “Blandy Brother´s”, que produzia os célebres vinhos “Blandy`s” e engarrafava o vinho da Madeira de marcas como “O Duke of Clarence” ou “Sercial Solera 1861”.
O convite que recebeu da empresa Carvalho Ribeiro & Ferreira em 1977 foi irrecusável para Mário Louro, que aí trabalhou 22 anos, assumindo a responsabilidade da produção de 8 milhões de litros de vinho, bem como 22 licores da linha Bols – cuja empresa era a única no mundo a ter autorização da própria marca para os produzir – e o seu acompanhamento das aguardentes em que esta empresa tinha como seu principal emblema e no qual Mário Louro muito trabalhou.
O conhecimento que adquiriu ao longo da sua extensa carreira profissional tem vindo a passa-lo aos outros. Lecionou durante 22 anos na Escola de Hotelaria do Estoril e foi um dos primeiros profissionais da área a dedicar-se aos cursos de prova de vinhos.
Para além da vertente da formação, à qual hoje dedica grande parte do seu tempo, em 2007 assumiu a organização do Festival Nacional de Vinhos, que desde 2003 o município do Cartaxo promovia em parceria com a Festa do Vinho e que é transferido para a Feira Nacional da Agricultura. Nesse ano relançou também o Concurso Nacional de Vinhos e foi seu diretor até 2013.
Este ano é diretor do XIV Concurso Internacional de Vinhos “La Selezione del Sindaco”, que pela primeira vez se realiza em Portugal. Este concurso é o único no mundo que associa o vinho e os territórios, sendo que os municípios de toda a Europa se associam para a realização do concurso. Em 2014 liderou o painel do Júri Português presente no XIII Concurso “La Selezione del Sindaco”, que se realizou em Bolzano – Itália.
Figura incontornável na área dos vinhos, Mário Louro é frequentemente requisitado para eventos, concursos, colóquios ou ações de formação. Diz quem o ouve que é grande a paixão com que fala sobre o seu mundo – o mundo dos vinhos.
Mário Louro define-se como um homem do vinho e costuma afirmar que a sua mãe tinha como apelido “Parreira” e esse nome sempre o ligou ao setor de atividade que desde sempre apostou.
Um abraço "mestre". Obrigado por tudo e até sempre!
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