Uma ribatejana que ficou conhecida pelo seu trabalho no Douro, uma jovem enóloga que já era produtora (Somnium) mas em parceria, tem aqui um novo projecto, a solo, na sua terra (literalmente, pois são vinhas da família) - Casal das Aires. As vinhas são recentes (6 anos), o projecto muito pequeno, e é assim que a Joana quer que seja. Apostar na qualidade e não na quantidade, e não ter receio de apostar numa região que teima (salvo honrosas excepções) apostar no volume.
Começamos pelo Pinot Noir, uma casta rara de se ver na região, ainda mais a solo. Um monocasta, com estágio em barrica usada de carvalho francês de 500l (uma única barrica, que deu origem às 600 garrafas produzidas, PVP recomendado 34€) que apresenta uma cor rubi levemente aberta, aroma de fruta Silvestre, morango e amora, mas também marmelo conjugado com notas fumadas da barrica e sugestão de barro. Um vinho de corpo médio, boa frescura, um Pinot de pouca extracção, seco, com tanino fino e pouco presente, um vinho equilibrado e de elegância, sem comprometer estrutura, barrica muito bem integrada, final muito persistente, levemente terroso, mas com alguma fruta e frescura.
Um registo invulgar na região, quer pela leveza de estrutura (12,1% álcool, pouca extracção), quer pela frescura que apresenta, uma belíssima estreia do projecto, vinhos de qualidade, acima da média, como seria de esperar vindo de quem vem.
Começamos pelo Pinot Noir, uma casta rara de se ver na região, ainda mais a solo. Um monocasta, com estágio em barrica usada de carvalho francês de 500l (uma única barrica, que deu origem às 600 garrafas produzidas, PVP recomendado 34€) que apresenta uma cor rubi levemente aberta, aroma de fruta Silvestre, morango e amora, mas também marmelo conjugado com notas fumadas da barrica e sugestão de barro. Um vinho de corpo médio, boa frescura, um Pinot de pouca extracção, seco, com tanino fino e pouco presente, um vinho equilibrado e de elegância, sem comprometer estrutura, barrica muito bem integrada, final muito persistente, levemente terroso, mas com alguma fruta e frescura.
Um registo invulgar na região, quer pela leveza de estrutura (12,1% álcool, pouca extracção), quer pela frescura que apresenta, uma belíssima estreia do projecto, vinhos de qualidade, acima da média, como seria de esperar vindo de quem vem.
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