Alvarinho no Alentejo?
Quem disse que as castas não podem viajar? É sabido que a variedade Alvarinho é originária do vale do rio Minho, e que na sub-região de Monção e Melgaço encontra um local de eleição, mas isso não invalida que o Alvarinho não possa ser plantado noutras regiões.
A Cortes de Cima fez uma forte aposta em vinhos brancos, com a plantação de várias castas brancas no litoral alentejano, junto a Vila Nova de Mil Fontes, onde têm cerca de 40ha de vinhas a cerca de 3km do mar, num clima mais fresco e com influência atlântica. Resultado? Bem, nada como provar as referências produzidas, numa (mini) vertical com os três Alvarinhos já produzidos:
- 2014: aroma com notas terciárias, leve pretolado, algum favo de mel, um vinho com alguma cremosidade, tenso, fresco. A evoluir bem, num bom ponto de consumo, embora ainda deva crescer mais.
- 2015: aroma fechado, um misto de carácter frutado com as notas terciárias, com leve vegetal. Frutado, com frescura, toque vegetal, leve cremosidade, seco, com o final levemente salgado. Para quem apreciada o carácter frutado, está neste momento num bom ponto de consumo, daqui para a frente, terá ainda uma boa evolução, mas para os terciários.
- 2016: carácter frutado, discreto, fresco, um vinho fresco, de fruta madura, levemente salgado. Um vinho pronto a beber, mas apenas com o carácter frutado e fresco, típico da sua juventude. Se aprecia evolução, é deixar mais algum tempo na garrafeira...
Conclusão: Bons vinhos, bem desenhados, agradáveis, com o carácter da casta, mas sobretudo, a transmitir o terroir onde crescem, um clima fresco e de proximidade de mar, num registo de frescura procurado pelo produtor.
A Cortes de Cima fez uma forte aposta em vinhos brancos, com a plantação de várias castas brancas no litoral alentejano, junto a Vila Nova de Mil Fontes, onde têm cerca de 40ha de vinhas a cerca de 3km do mar, num clima mais fresco e com influência atlântica. Resultado? Bem, nada como provar as referências produzidas, numa (mini) vertical com os três Alvarinhos já produzidos:
- 2014: aroma com notas terciárias, leve pretolado, algum favo de mel, um vinho com alguma cremosidade, tenso, fresco. A evoluir bem, num bom ponto de consumo, embora ainda deva crescer mais.
- 2015: aroma fechado, um misto de carácter frutado com as notas terciárias, com leve vegetal. Frutado, com frescura, toque vegetal, leve cremosidade, seco, com o final levemente salgado. Para quem apreciada o carácter frutado, está neste momento num bom ponto de consumo, daqui para a frente, terá ainda uma boa evolução, mas para os terciários.
- 2016: carácter frutado, discreto, fresco, um vinho fresco, de fruta madura, levemente salgado. Um vinho pronto a beber, mas apenas com o carácter frutado e fresco, típico da sua juventude. Se aprecia evolução, é deixar mais algum tempo na garrafeira...
Conclusão: Bons vinhos, bem desenhados, agradáveis, com o carácter da casta, mas sobretudo, a transmitir o terroir onde crescem, um clima fresco e de proximidade de mar, num registo de frescura procurado pelo produtor.
Avinhado a 29 de Março de 2018
#avinhar
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